segunda-feira, 10 de agosto de 2009


Uma cidade mágica, uma manhã calma, um reencontro de uma amizade,, as três da vida airada, uma feira de tudo, as ruelas estreitas, os becos fugidios, as escadinhas, as travessas, os bairros mais típicos labirintos... A cidade antiga, a cidade contemporânea. Uma tarde bem passada, uma vista constante para aquele rio de onde partiu tanta coisa tanta gente, de onde veio tanta alegria e tanta tragédia, continua ali sempre, a dar o seu grande contributo para a beleza desta cidade, tão pura, tão menina, tão mulher, tão vivida, tão aldeia, tão saudosa, tão expansiva, tão caótica, tão energética, tão serena... O lusco fusco, onde se combinam tantas cores num só céu, num só rio, numa só ruela, num só olhar. Uma ginginha, uma bifana, uns tremoços, uma Super, uns caracóis. O Bairro. Os miradouros constantes em cada encosta. A noite movimentada, perdida em cada recanto, progressivas descobertas, a musicalidade da cidade sempre presente em cada esquina. Sente-se o Tejo no ar, no cheiro. Os loucos de Lisboa estão por aí, estão sempre, ainda que não se vejam. Algumas vezes escondem-se, mas nessa noite apareceram todos! Um final de dia tardio, uma noite aclarada... adoro estes reecontros, esta liberdade de me perder pela cidade, pela noite, pela dança. Sentir na pele o agora, saber que há pessoas que ficam... Continuar com a sede, sempre presente de cruzar fronteiras e de sentir cada vez o horizonte mais além...

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