A entrada com muita gente
O tuga falado pela maioria
Uma cerveja mais enquanto não se entra e se espera
Mais uma cara conhecida no meio da multidão
Mais umas conversas sobre o ontem o hoje e o amanhã
E já trataste do registo criminal?
Ainda não nem das vacinas nem de renovar o passaporte
Trata disso não deixes para a última
Sei que não devia
Mas mais um dia passou e não tratei de nada.
Entramos a sala ainda semi vazia
Mas enche rápido e como banda portuguesa nunca começa a horas
Começou e Acabou num momento que durou duas horas
Um momento que se fosse pelo público se prolongaria toda a noite
Noite que já se avizinhava longa ao contrário das expectativas inicias
Mas depois de tanta energia num concerto impossível voltar para casa no fim.
Um cerveja? Aonde? Armário, porque hoje é quarta!
A ver se ainda me lembro aonde fica! O meu problema com a orientação!
Mas acabei por encontrar. Estava mais cheio do que da última vez, que tinha sido a minha primeira vez. Lástima que feche até Outono.
Sentamos, uma cerveja!
Conversas soltas, risos, fumo muito. Ambiente descontraído típico do Armário.
Entra mais gente, que se junta a nós.
Conversa bem regada e animada entre todos, há quem vá saindo, abandonando mais cedo esta noite. Nós os resistentes mantemo-nos com energia, quem diria que a essa hora ainda deambulava pelo Raval.
Para casa? Tem de ser, amanhã trabalho! Uff!
Nit bus e casa, cansada, exausta preparada para adormecer no segundo imediato ao deitar-me. A ver se não me esqueço de por o despertador.
Amanhã uma entrevista pela manhã, amanhã? Daqui a três horas, fabuloso!
E o número de telemóvel? Nada! Esqueci-me de pedir…
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